por Vanessa Espíndola
Extremamente chocada com a situação da dengue no Rio de Janeiro, pus-me a questionar o problema. A verdade é que quando se fala em dengue, pelo menos na cabeça de muitos, o que vem a cabeça são aqueles famosos cartazes sobre o mosquito transmissor e com vasos e garrafas de água. Está bem, você lê o cartaz, fica ciente dos riscos da doença e das estatísticas com o número de vítimas.
Seguem duas alternativas:
Segunda: Você pensa: Nossa, essa história de Dengue é perigosa mesmo...
Dois minutos depois, já nem lembra do que leu. Está bem, vamos ser mais generosos, você lembra do que leu, mas não põe, absolutamente, nada em prática.
O caos em que se encontra o município do Rio de Janeiro deveria servir de lição para o resto da população brasileira. Deveríamos olhar para a situação e procurar nos conscientizar a respeito do problema.
No ano passado, a cidade de Ubatuba-SP teve grande número de pessoas picadas pelo mosquito, resultado: em 2008, o índice praticamente caiu a zero, porque desta vez o poder público e o poder local uniu forças para combater o problema que deixou a cidade em pânico o ano passado.
Quando somos capazes de abraçar uma causa e envolver nossa comunidade, as conseqüências do problema diminuem, basta colaborar.
* Aproveito para indicar blogs de dois colegas que são a favor da conscientização de questões extremamente importantes, Meio Ambiente e Política.
Blog Natureza em Pauta
Jornalista Anne Rodriguez
Blog Por trás das Cortinas
Jornalista Hugo Luz
2 comentários:
Reflexão maravilhosa.
Vanessa fiquei um pouco cutucado com o texto, realmente sabemos dos perigos, mas até o momento eu apenas fiscalizei a minha casa, mas não comentei com a vizinha sobre o caso. Penso que talvez as pessoas devem achar que por estar sendo divulgado na mídia os cidadãos estão fazendo a parte deles, porém é um grande engano, nem sempre isso acontece.
Tem hora que parece ser preciso sermos cutucados por alguém para aí nos darmos conta de nosso papel. Parabéns pelo texto.
Pois é Marcos...
Muitas vezes, nos acomodamos mesmo,
mas sempre há tempo de corrigir, não é?
Vamos em frente!
Abraço!
Postar um comentário